Márcio Ogido, CEI.
Neste artigo especial do Márcio Massahiko Ogido, CEI e docente IDOT, nós vamos conhecer um pouco mais sobre o Músculo Peitoral Maior, que tem um formato de leque e está localizado ântero-superior ao tórax, cobrindo uma área grande desse local. Como ele é uma estrutura superficial, frequentemente a sua palpação é fácil e muitas vezes as suas fibras são visíveis em praticantes de atividades físicas.
Possui anatomicamente e funcionalmente 2 feixes, o feixe clavicular e esternal. Cada parte possui uma inserção proximal diferente que convergem para um ponto distal ósseo em comum, a crista do tubérculo maior do úmero. O feixe clavicular (mais superior) tem origem na superfície ântero-medial da clavícula e segue um trajeto lateral e inferior até a sua fixação óssea, já o esternal (mais inferior) fixa proximalmente na superfície anterior do esterno e nas primeiras 6 cartilagens costais, seguindo um trajeto súpero-lateral até o seu final. As duas fibras se cruzam próximo à região axilar anterior quando o ombro está em posição anatômica e se ‘’descruzam” quando se posiciona a articulação em 180º de flexão. Possui anatomicamente e funcionalmente 2 feixes, o feixe clavicular e esternal. Cada parte possui uma inserção proximal diferente que convergem para um ponto distal ósseo em comum, a crista do tubérculo maior do úmero. O feixe clavicular (mais superior) tem origem na superfície ântero-medial da clavícula e segue um trajeto lateral e inferior até a sua fixação óssea, já o esternal (mais inferior) fixa proximalmente na superfície anterior do esterno e nas primeiras 6 cartilagens costais, seguindo um trajeto súpero–lateral até o seu final. As duas fibras se cruzam próximo à região axilar anterior quando o ombro está em posição anatômica e se ‘’descruzam” quando se posiciona a articulação em 180º de flexão.
Devido à orientação para baixo, o ramo superior atua como flexor de ombro já o inferior como um extensor, a ação conjunta dos dois geram uma rotação interna em posição neutra e adução horizontal, quando em flexão de 90º do ombro. Um aumento no tônus, encurtamento ou uma retração fascial do músculo podem gerar compensações artrocinemáticas que podem repercutir nos amplos movimentos osteocinemáticos. Por exemplo, o feixe superior pode tracionar a clavícula ântero-inferiormente limitando os movimentos de rotação externa e abdução do ombro, já o feixe inferior pode arrastar as costelas em anterioridade limitando os movimentos de flexão de tronco e expiração. As duas fibras atuando em conjunto ou isoladamente deslocam a cabeça do úmero anteriormente na cavidade glenóide, favorecendo o impacto dos tecidos moles da
articulação subacromial. As causas das disfunções desse músculo podem ser decorrentes da sua inervação (nervo peitoral medial e lateral), dos segmentos de onde originam esses nervos (C5-T1), ou das vísceras que correspondem a esses metâmeros, tensões na dura-máter sobre esse metâmero, artérias toracoacromial, torácica interna, torácica lateral e superior. Além disso, traumas sobre o local, contrações vigorosas ou ativações das cadeias musculares em que esse músculo esteja envolvido.