Frederic Delater DO MRO (Br)
Olá!
É com muito prazer que estou escrevendo! A ideia é de se encontrar por meio destas linhas para falar sobre nossa profissão e sua evolução em todos os países.
Como é a primeira, decidi abordar o mais recente país a reconhecer nossa profissão: Portugal.
Historicamente, a osteopatia veio de Portugal, no final dos anos 70, por intermédio do Doutor Mario Alberto Borges de Souza, que se formou na África do Sul. Como em todos os países europeus, demorou bastante tempo para demonstrar, além da eficiência do trabalho do osteopata, o impacto socioeconomico de uma terapia não invasiva, que não promove o consumo de substâncias químicas.
Portugal também é o cenário da criação da AROP (Associação e Registro dos Osteopatas Portugueses), que promove o Título de DO em parceria com as associações europeias de osteopatia, e a FEOP (Federação dos Osteopatas de Portugal). Ambas as associações conseguiram em duas etapas o exercício da profissão em si e a integração no sistema de saúde.
A primeira etapa foi a promulgação da lei em 22 de agosto de 2013, que entrou em vigor a partir de 11 de junho de 2015, e permitiu a todos os profissionais titulares de um diploma de osteopatia de se registrar para validação do currículo e obtenção de uma cédula profissional de Terapia Não Convencional.
Esse reconhecimento foi além do esperado, porque o próprio ensino da profissão foi incluído em várias faculdades portuguesas. Mas, como escrito pela FEOP ao concluir sobre esse reconhecimento:
“As lutas profissionais não existem por si, nem os resultados ou méritos são estabelecidos por decreto. Dependem, antes de mais, de pessoas. A responsabilidade de ser titular deste título Profissional deve ser a inspiração do presente e catalisador para o futuro da Osteopatia em Portugal”.
A história da profissão está dando um novo passo, mas, com certeza, as expectativas dos pacientes vão aumentar e nosso compromisso deve acompanhar.
Vamos conseguir vencer essa luta no Brasil!
Até breve,
Frederic
